sábado, 24 de maio de 2014 16:00

Ocupação Islâmica da Europa!

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=kaydLBLisRs&w=560&h=315]

sexta-feira, 23 de maio de 2014 04:04

OAB - Nova Ordem Mundial por Olavo de Carvalho!

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=UpqFxWMAa8U&w=420&h=315]

segunda-feira, 19 de maio de 2014 23:26

A verdade sobre as áreas Indígenas!

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=XM5ckvj9hm4&w=420&h=315]

Resposta a propaganda ptista

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=7p8QzLdMCnI&w=560&h=315]

A América de Obama em 2016

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=FD7gr8LSn9c&w=560&h=315]

domingo, 18 de maio de 2014 16:04

Moralidade/Liberdade

Moralidade é ter o caráter de fazer o que se deve fazer em vez do que você tem a Liberdade de fazer. É a única maneira que a liberdade funciona, pois a liberdade é fruto da árvore da moralidade

Copa pro Mundo no Brasil de Misérias

http://www.video.mediaset.it/video/tg5/full_speciale/461769/il-brasile-del-mundial-e-delle-favelas.html

http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/southamerica/brazil/10806501/Brazil-World-Cup-2014-violence-flares-in-the-battle-for-Rocinha-favela.html

http://www.theguardian.com/world/2014/mar/24/brazil-army-rio-slums-violence-world-cup

http://www.eldiario.es/desalambre/Carla-Dauden-Celebrar-Mundial-Brasil_0_256524624.html

http://fusion.net/Modern_Life/video/brazilian-drug-lords-selfies-social-media-spread-propaganda-666082

http://diplomatie.belgium.be/fr/Services/voyager_a_letranger/conseils_par_destination/amerique_latine_caraibes/bresil/ra_brazili_.jsp

http://online.wsj.com/news/articles/SB10001424052702303701304579552141328704658

http://www.cnn.com/2014/05/09/world/americas/brazil-crack-cocaine-world-cup/index.html

http://www.bizarbin.com/most-dangerous-cities-world/

http://vozpopuli.com/deportes/42069-en-brasil-matan-por-la-noche-a-ninos-de-la-calle-para-limpiar-las-ciudades-y-dar-buena-imagen-en-el-mundial

http://www.calcioweb.eu/2014/05/violenze-saccheggiamenti-recife-mondiale-nel-caos/92265/?fb_action_ids=685340424860294&fb_action_types=og.likes

http://www.ilmattino.it/PRIMOPIANO/ESTERI/brasile-manifestazioni-incidenti-mondiale-san-paolo-recife/notizie/693778.shtml

sexta-feira, 16 de maio de 2014 16:13

Porque o Brasil não resistirá ao futuro



De forma não profunda, podemos simplificar e dizer que os Estadunidenses valorizam o que é encetado por sua constituição, um amor fervoroso a sua nacionalidade –que dizem outros ser algo Imperialista- e por tanto é o que ora os fazem resistir...

O mundo moderno tem apenas dois pilares que resistem ao embate de forças: que são o conservadorismo americano e Israel. O terceiro pilar já foi socializado faz tempo e por tanto não serve de apoio –quase nenhum- é a Europa.

Israel luta para se manter, até quando resistirá?

O Conservadorismo Americano vem sendo atacado e dissolvido graças a Escola de Frankfurt e mais recentemente com os planos de socializar as ações governamentais para o povo.

O que há é um embate entre três forças:


O Eurasianismo pode ser claramente observado pelo Bloco comunista Rússia e China. Com o suposto fim do comunismo que se demonstrou derrotado/morto para o mundo(...), o mundo iludido de sua morte permitiu a implantação de um programa, uma agenda com orientação Socialista Fabiana e de Marxismo Cultural. Soube o comunismo explorar as percepções de Antonio Gramsci e da Escola de Frankfurt empregando uma diligência do Socialismo Fabiano. A estrutura da sociedade ocidental vem sendo ruída por longo tempo.

 

 

 

O Radicalismo Islâmico é outra força nesse embate e hoje está em Ascensão dentro de diversos países de cultura não islâmica, o

multiculturalismo impede que os países e sua cultural rivalize contra o Islamismo dando a este livre implantação. O Multiculturalismo serve aos interesses de Globalistas Ocidentais e a União Eurasiana, mas ouso crer que o real vitorioso será o Islã, devido a sua estrutura cultural rígida. Para entender o que é o Radicalismo Islâmico basta ouvir suas declarações e objetivos para o mundo através do Youtube ou não muito farta literatura.

 

 

Globalistas Ocidentais como o Club Bilderberg, grupos esses extremamente poderosos, com objetivos de implantar um Governo de dominação Mundial (fato assumido por seus pertencentes) e que nos fazem crer não se importarem em qual lado estarão desde que possam ser os gestores financiam tudo quanto possível.

 Em seus esforços a ONU, Unicef, Unesco, socialismo e capitalismo, multiculturalismo, ambientalismo etc.

Muito de tudo que ocorre na agenda desses grupos serve a dois lados, Globalistas Ocidentais e União Eurasiana, porém o Islã e sua unidade radical tem tamanha força destrutiva que tende a se aproveitar do embate entre os dois outros grupos e tornar-se hegemônico e dominar.

Ao olharmos o Brasil e o estado das coisas que se apresentam, não tendo o Brasil o espirito Nacionalista que torna a Nação dos estadunidenses forte; mas tendo o Brasil riquezas minerais, Petróleo, reservas de água etc. que são as maiores do mundo, seria ilógico não pensarmos já estarmos vivendo o produto de ações desses grupos que cobiçam o que temos e que sendo assim Não temos os Elementos para resistir.


O Brasil como conhecemos estar por extinguir!

Islamofobia? Dilma, a esquerda e a sua ajuda para o Califado mundial

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=XlJJUp9zZ2c&w=560&h=315]

Wafa Sultan - Terrorismo e Islã

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=8Rr6kbHRjno&w=420&h=315]

 

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=ilrV--_4nAI&w=420&h=315]

Adélia Prado Fala Sobre o Brasil - 24/03/2014 Roda Viva

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=acK7zTHAhgE&w=560&h=315]

 

 

Caso tenha se interessado e queira assistir toda a intrevista: https://www.youtube.com/watch?v=vuMudGCZSj0

Os Gestores do Mal por todo o Mundo!

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=yfJ-thnpWU8&w=560&h=315]

Como lidar com os 'bullies' da esquerda - Ben Shapiro

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=lFNH-SXSUpw&w=420&h=315]

Josef Stalin - Dez Vezes Pior que Hitler - Tirano Sanguinolento e Psicopata - Historia

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=n_7MOf9pokM&w=560&h=315]

Eleições, você acredita nelas?

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=K7MfCx-h_Cc&w=420&h=315]

quarta-feira, 14 de maio de 2014 07:47

Para acalentar nossos corações!

No estás deprimido , estás distraido - Facundo Cabral


[youtube http://www.youtube.com/watch?v=PrcYC-h3MTA&w=420&h=315]



Não estás deprimido, estás distraído Distraído em relação à vida que te preenche Distraído em relação à vida que te rodeia. Golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios.

Não caia como caiu teu irmão que sofre por um único ser humano quando existem cinco bilhões e seiscentos milhões no mundo.

Além disso, não é assim tão ruim viver só. Eu fico bem decidindo a cada instante o que fazer e graças à solidão conheço-me. O que é fundamental para viver.

Não faça o que fez teu pai que tem setenta anos e esquece que Moisés comandou o êxodo aos oitenta e Rubinstein interpretava Chopin com maestria sem igual aos noventa, para citar apenas dois casos conhecidos.

Não estás deprimido, estás distraído. Por isso acreditas que perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te foi dado.

Além disso, a vida não tira coisas, te liberta de coisas e até alivia-te para que possas voar mais alto, para que alcances a plenitude.

Do útero ao túmulo, vivemos numa escola; por isso o que chamas de problemas são apenas lições.

Não perdeste coisa alguma. Aquele que morre está adiantado em relação a nós, porque todos vamos na mesma direção. E não esqueças, o melhor Dele, o amor, continua vivo em teu coração.

Não existe a morte Apenas a mudança. E do outro lado te esperam pessoas maravilhosas: Gandhi, Madre Teresa, teu avô e a minha mãe, que acreditava que a pobreza está mais próxima do amor porque o dinheiro nos distrai com coisas demais e nos machuca porque nos torna desconfiados.

Faz apenas o que amas e serás feliz. Aquele que faz o que ama está benditamente condenado ao sucesso, que chegará quando for a hora, porque o que deve ser será e chegará de forma natural.

Não faças coisa alguma por obrigação ou por compromisso, apenas por amor. Então terás plenitude e nessa plenitude tudo é possível sem esforço, porque és movido pela força natural da vida, a mesma que me ergueu quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha; a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.

Deus te tornou responsável porém como ser humano que és tu. Deves trazer felicidade e liberdade para ti mesmo. E só então poderás compartilhar a vida com os outros.

Lembra-te: Amarás o próximo como a ti mesmo. Reconcilia-se contigo, coloca-te na frente do espelho e pensa que esta criatura que vês é uma obra de Deus, e decide neste exato momento ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição. Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever, porque se não fores feliz estarás levando amargura para todos os teus vizinhos.

Um único homem, que não possuía talento ou valor para viver, mandou matar seis milhões de judeus, seus irmãos.

Existem tantas coisas para experimentar e a passagem pela Terra é tão curta, que sofrer é uma perda de tempo. Podemos experimentar: a neve no inverno, as flores na primavera, o chocolate de Peruggia, a baguete francesa, os tacos mexicanos, o vinho chileno, os mares, os rios, o futebol dos brasileiros, As Mil e Uma Noites, A Divina Comédia, Dom Quixote, Pedro Páramo, os boleros de Manzanero, as poesias de Whitman, a música de Mahler, Chopin, Bethoven, as pinturas de Caravaggio, Rembrandt, Velasquez, Picasso e Tamayo, entre tantas outras coisas.



Se estás com câncer ou AIDS podem acontecer duas coisas, e ambas são positivas: se a doença ganha, te liberta do corpo que é cheio de processos (tenho fome, tenho sono, tenho vontades, tenho dúvidas). Se tu vences serás mais humilde, mais agradecido, portanto, facilmente feliz, livre do enorme peso da culpa, da responsabilidade e da vaidade, disposto a viver cada instante profundamente. Como deve ser.

Não estás deprimido, estás desocupado.

Ajuda a criança que precisa de ti, essa criança será sócia do teu filho. Ajuda os velhos, e os jovens te ajudarão quando chegar a tua vez. Aliás, o serviço prestado é uma forma segura de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para os que virão.

Dá sem medida e receberás sem



"Cuando la vida te presente mil razones para llorar, demuéstrale que tienes mil y un razones por las cuales sonreír".

DRº Enéas Ferreira Carneiro um Grande Pensador

images


"O Dado mais importante que separa o ser humano de todos os seus irmãos e primos da escala filogenética é o conhecimento; só o conhecimento liberta o homem, só através do conhecimento o homem é livre e em sendo livre: ele pode aspirar uma condição melhor de vida para ele e todos os seus semelhantes. Só consigo entender uma sociedade na qual o conhecimento seja a razão de ser precípua que o governo dá para a formação do cidadão. Minha mensagem é positiva, é de que o homem tem de saber, conhecer e em conhecendo ele é livre."


DRº Enéas Ferreira Carneiro (Rio Branco, 5 de novembro de 1938 — Rio de Janeiro, 6 de maio de 2007)


images(2)

Muito Esclarecedor : Entrevista do Dr. Enéas Carneiro na Rede Vida

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=c56kM3DpC9E&w=420&h=315]

domingo, 11 de maio de 2014 13:43

A Falta que Faz um Enéas Carneiro

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=36bMC1u5S6w&w=420&h=315]

quinta-feira, 8 de maio de 2014 04:43

VITOR VIEIRA - VIDE VERSUS NO BOLETIM RÁDIOVOX - 07/05/2014

[soundcloud url="http://api.soundcloud.com/tracks/148438702" iframe="true" /]

AGENDA - Triturando a América

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=I0Aq5SQrIEg&w=560&h=315]

quarta-feira, 7 de maio de 2014 15:04

Feminismo e o Homem Descartável!

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=sTD1Vp3Zv28&w=420&h=315]

Boca Aberta - Quem É O Ministro Da Educação ? by Luiz Carlos Prates 07.05.2014

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=mM1OOmDhKKY&w=560&h=315]

terça-feira, 6 de maio de 2014 08:28

Uma conversa com JPCoutinho sobre as "Ideias Conservadoras"

https://soundcloud.com/bruno-garschagen/bruno-garschagen-conversa-com-joao-pereira-coutinho-1

Pintura do Coronel Estigarribia retratando o 13º Batalhão de Infantaria em ação na Campanha do Paraguai.

 Resposta dada por um Historiador Civil, Sr Fabricio Gustavo Dillenburg,
sobre a pintura e os comentários feitos por alguns internautas.

" 22 de abril de 2014 - Historiador explica o que faz o número treze em
imagem mostrada na Ordem do Dia do Comandante do Exército.


Pintura do Coronel Estigarribia retratando o 13º Batalhão de Infantaria em
ação na Campanha do Paraguai.

No dia em que o Exército comemora seus 366 anos, na data em que a pátria
deveria honrar uma de suas mais notáveis instituições, uma onda de
insinuações absurdas se espalhou pelas redes sociais e através dos e-mails
do país, gerando confusão, desentendimentos e maculando, de certa forma,
esse momento memorável.
A desorientação pública brasileira, a respeito da história, não é
novidade. Resultado de uma educação deficiente, do descaso com a memória
nacional e de uma reveladora tendência esquerdista de nossas escolas e
universidades, ela deriva em uma infinidade de baboseiras e mal
entendidos, seguidamente fazendo com que coloquemos as mãos na cabeça e
verifiquemos se, em realidade, estamos mesmo vendo o que nos é mostrado.
Todavia, desta feita, houve extrapolação de todos os limites possíveis e
imagináveis, pois colocações maldosas foram relacionadas ao vídeo
institucional comemorativo ao dia do Exército, no qual o próprio
Comandante das nossas forças terrestres, o Gen Enzo Martins Peri,
apresenta-se em discurso à nação (o vídeo encontra-se disponível no
endereço: http://www.youtube.com/watch?v=uJrX_J7V3YY).
A polêmica manifestou-se da seguinte forma: no vídeo contendo Ordem do Dia
do Gen Enzo, que possui cerca de 5min48s, há uma série de imagens
históricas, exibidas enquanto o Comandante destaca alguns aspectos da
importância do papel do Exército na História brasileira. Em 1min29s,
entretanto, há uma imagem que gerou uma imensa controvérsia. Trata-se da
pintura de uma cena de ataque, na qual, à frente das tropas, é carregada
uma bandeira verde-amarela, contendo o desenho de um clarim, sob um fundo
vermelho que ocupa parte do emblema, e o número 13. Imediatamente,
associaram-se levianamente a imagem e o partido que está no governo,
misturando indiscriminadamente política e História e gerando o caos, com
discussões abertas, sem fundamentos, se erguendo pela internet e muito mal
estar, em caráter particular.
Alertadas por e-mails de leitores, a Academia e o Núcleo Vae Victis
imediatamente buscaram esclarecer os fatos, através da análise do que era
mostrado e da leitura dos comentários, muitos bastante agressivos e de
caráter malicioso. Eis que, embora não possamos levar as informações
factuais à rede na mesma velocidade com que as bobagens se espalham – até
porque, profissionalmente, é necessária a indispensável checagem, revisão,
compreensão e descrição dos dados – em menos de 24 horas, as instituições
desenvolveram uma defesa adequada à importância do fato, com vistas ao
esclarecimento do público à polêmica.
Acontece que a imagem em questão é a reprodução de um quadro, obra de
inquestionável valor histórico e artístico, elaborada por um Acadêmico da
AHIMTB/RS, Coronel de Cavalaria e Estado-Maior Pedro Paulo Cantalice
Estigarríbia, Acadêmico Emérito da Federação das Academias de História
Militar Terrestre do Brasil (FAHIMTB), o qual ocupava a Cadeira Especial
Pintor Alecebíades Miranda Júnior. A pintura é de 2003 e retrata, de
acordo com o artista, o desembarque do 13º Batalhão de Infantaria na foz
do Arroio Atajo, flanqueando o Forte Itapiru, na Guerra do Paraguai. Este
batalhão é um dos antecessores do atual 18º Batalhão de Infantaria
Motorizado, sediado em Sapucaia do Sul, RS. Na mesma pintura aparece a
Insígnia de Comando do referido Batalhão, a qual possui, exatamente, as
duas faixas horizontais nas cores verde e amarelo, e a identificação da
unidade em fundo vermelho com o número de ordem 13º em branco. Portanto, a
imagem tem parâmetros históricos claros, bem definidos e corretos, não se
referenciando, em nenhuma hipótese, a partido, governo, ou quaisquer
outros aspectos que não os da História Militar.
Permanece uma dúvida, porém, relacionada ao fato de se saber se o vídeo
fracionado que primeiro chegou ao nosso conhecimento (no que foi
primeiramente recebido – exibido no YouTube – partes foram cortadas e o
vídeo reeditado, mostrando apenas alguns comentários e a cena em questão),
é a fonte primária da celeuma e se ele derivou meramente da ignorância, ou
foi, quiçá, “plantado” como elemento de ataque ao Exército, seus
componentes e defensores, ao artista, Cel Estigarríbia, e ao próprio Gen
Enzo. Afinal, baseando-se em princípios de uma revolução cultural típica,
fato visto e repetido à exaustão na História, a Esquerda infiltrou-se de
forma profunda, controlando o ensino desde suas bases, manipulando a
mídia, tomando o sistema editorial, ao ponto de gerar um discurso
monolítico da História, verdadeiramente monopolizando sua estrutura e sua
interpretação. Investido valores consideráveis para realizar propaganda e
apologia às suas políticas, inclusive nas redes sociais, a Esquerda que
hoje assola o Brasil não mostra escrúpulo algum em preservar a verdade –
até porque ela não lhe é nem um pouco favorável. Não seria de estranhar,
portanto, se o caso fosse de deturpação da informação com objetivos
escusos, coisa já vista como normal pela maioria dos brasileiros, inertes
em sua enervante inconsciência.
Polêmica amenizada, quero crer, pelo esclarecimento da questão, deve ser
dito que ela poderia ter sido completamente evitada, se fôssemos,
culturalmente, mais comprometidos. A falta de consideração para com as
estruturas sociais e históricas que configuraram a nação brasileira, em
notável preferência aos modismos e inserções de elementos estranhos ao
nosso meio, acarretam constrangimento e deturpação com consequências
funestas ao desenvolvimento de uma cultura brasileira genuína – que, de
original, diga-se de passagem, já perdeu muito.
Cabem, porém, algumas considerações importantes, desta feita conectando o
caso em questão e o desprezo para com a manutenção da memória militar
brasileira.
Quando se buscam informações sobre a História do Exército (assim como das
outras Forças), sejam elas disponibilizadas no formato impresso,
tradicional, ou em plataformas digitais, quase nada se encontra. O número
de obras publicadas é medíocre, quando visto sob a ótica da maior parte da
grande mídia que, explicitamente, não tem qualquer interesse na história
militar brasileira. Por outro lado, as publicações que existem, de caráter
profissional, derivam de entidades que repousam e atuam em nichos
específicos, de pouco alcance – por divulgação praticamente inexistente -,
e distantes do público leigo, seja pelo jargão utilizado, seja porque não
há como adquirir as obras em lojas tradicionais ou em sites de maior
visibilidade, visitados na internet. Trata-se de um discurso que faço há
anos, e que tenho reforçado, enfaticamente, desde minha conexão com a
Academia, ciente e concordante do problema.
No campo das imagens, ocorre o mesmo. Afirmo isso de cátedra, porque cada
número do informativo profissional de História Militar da AHIMTB/RS, O
Tuiuti (pelo qual sou responsável pela parte gráfica), cada artigo, cada
texto que exige complementação imagética calcada na história militar
nacional deriva em infindáveis dores de cabeça, pela inexistência de
imagens, sua parca referência (autores, em sua maioria, são desconhecidos
ou sequer citados) ou pela baixa qualidade do material fornecido. Embora
pareça ridículo, é infinitamente mais fácil ilustrar um trabalho sobre o
Exército da Nova Zelândia ou da África do Sul, do que um que trate das
nossas próprias forças terrestres. É desconfortável e vergonhosa tal
afirmação, mas nada mais é do que a realidade. Exemplo conveniente é o que
diz respeito à própria obra do Cel Estigarríbia, fator da polêmica, e
sobre a qual a rede digital exibe quase nada. As imagens foram usadas pelo
Exército, mas a instituição não possui nenhum site que as exibe, explica
e, por decorrência, valoriza.
Faz-se de extrema importância, pois, em primeiro lugar, o desenvolvimento
de uma cultura verdadeiramente voltada para a exaltação dos temas
militares, mantendo o rigor histórico, mas com uma linguagem mais
acessível (e que não implique, é claro, em nenhum tipo de rebaixamento por
simplificação pseudo-linguística). Em segundo, o papel preponderante do
Exército (das Forças Armadas, como um todo, verdadeiramente) deve ser
manifesto. Não é compreensível que as instituições de memória militar – as
que ainda existem, obviamente, por pura persistência – fiquem à deriva,
sem apoio mais enfático, funcionando com parcos recursos e sem estrutura
adequada – inclusive digital – para manter um fluxo constante de
informações e repositórios capazes de serem, facilmente, alcançados pela
população.
Planificações para a execução da divulgação da História Militar em
escolas, universidades e locais de acesso ao grande público têm de ser
executadas com urgência, sob o risco de ficarmos, outra e outra vez, como
neste caótico contexto, em situações verdadeiramente embaraçosas. E há
mais, a ser considerado: como podemos solicitar que professores e alunos
de Ensino Fundamental e Médio levem, aos ambientes escolares, versões
corretas, diferenciadas e múltiplas da História (como deve ser, de fato, o
ensino profissional da História), se não tratamos de colocar em suas mãos
materiais adequados, do mesmo nível dos que insistem em caluniar e
deturpar tudo que de valor construímos através da formação deste país? Sem
locais de pesquisa, sem materiais de referência, sem acesso fácil, quem
vai se interessar em contar a História como um todo? Os professores,
sobretudo os de base, que são comumente mal pagos e, em grande parte,
tendem à acomodação e relacionam-se – cada vez mais – à má formação em
cursos virtuais de desempenho, no mínimo, duvidoso, com certeza, não irão.
A abordagem pela base, influenciando o gosto das crianças e dos
adolescentes pela História, em trabalho realizado diretamente nas
estruturas fundamentais do ensino de massa é, exatamente, o discurso
preconizado pelo Núcleo Militar Vae Victis, e quero acreditar que este é,
de fato, o melhor caminho, pois abre perspectivas consideráveis para os
desdobramentos de maior porte e profundidade, como é o caso da produção
Acadêmica da FAHIMTB. A união desses conceitos (que, internamente,
denominamos no Núcleo “ações de abrangência trina”, pela influência na
base, nas fases intermediárias, até atingir o âmbito profissionalizante
universitário), possibilita a cobertura de todo o espectro, o que é
facilitado, principalmente, quando aplicado em áreas de baixa renda, em
geral abandonadas pelo poder público, e no qual é perceptível, no rosto
das crianças e dos jovens, um desejo imenso de fazer parte da grandeza
representada pelas nossas forças armadas. A propósito, sem precisar apelar
para discursos demagógicos governistas, elas são, muitas vezes, a única
opção para resgatar a dignidade de quem há muito perdeu a esperança em uma
sociedade justa e respeitável. Exemplos não faltam para provar a
afirmação.
Em vista disso, o modelo da cultura norte-americana, por exemplo, na qual
o devido valor à memória dos combatentes se faz notável, e que recebe
constantes investimentos – culturais e financeiros –tanto de parte dos
civis quanto militares, deve ser referencial, rompendo com a tradicional
cisão militar/civil no que concerne à importância dos estudos históricos.
Já que falamos de inserções estranhas à nossa cultura, que aproveitemos,
pelo menos, o que é digno de ser aproveitado.
Portanto, que fique claro: nossa missão, como historiadores e
representantes acadêmicos – na qualidade de membros da instituição e,
acima de tudo, de cidadãos brasileiros – é a defesa da História e da
memória, individual e coletiva. Mas só conseguiremos que isso de fato se
transforme em um movimento de porte com o engajamento consciente e pleno
de todos os que se ligam, direta ou indiretamente, à Academia.
Não nos enganemos: em matéria de combate cultural, há toda uma estrutura
muito bem montada, em plena ação, à qual não temos (ainda) recursos de
oposição. Estamos anos-luz atrás do poder de manipulação dos que desejam
perpetuar a situação de miséria intelectual à qual estamos submissos,
inclusive porque nossa tradição e o respeito à História nos impede de
executar manipulações ao bel-prazer, como acontece com boa parte dos que
ostentam, hoje, o cetro do poder político brasileiro. Precisamos de mais,
precisamos investir em poder humano e poder material, se quisermos opor
alguma resistência a essas monstruosidades. História exige extrema
dedicação, e não se faz com quimeras, mas com investimento e abnegação.
Enquanto insistirmos em meias medidas, teremos apenas meias verdades.
Seremos agredidos, pisoteados e desrespeitados. Fato é que a perpetuação
de discursos imbecilizantes de intelectualóides, ovacionados pela massa
hipócrita e ignorante (e pelos que agem de má fé), varrem a mídia e
transformam o nosso cotidiano num verdadeiro inferno, dantesco em seus
absurdos. Sugiro, entre milhares de exemplos, a contemplação de uma obra
de arte da estupidez humana, protagonizada por Marilena Chauí, a quem
sempre desconsiderei, como pseudo-intelectual que é – embora o Estado
insistisse em enviar seus livros como “referenciais” às escolas, o que faz
muito sentido no âmbito em que a sociedade vem se (des)construindo (acesse
o vídeo localizado no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=AN9AFyhSjN0
– e, para quem argumentar que o trecho do vídeo “está fora de contexto”,
recomendo que o veja inteiro, pois está disponível. O contexto todo está
lá, muito bem explicitado, pela Esquerda). Essa mulher está empregada em
ambiente universitário brasileiro, portando-se de uma maneira que, em
qualquer país civilizado, repercutiria gravemente, pela falta de sensatez
e responsabilidade.
O ápice dessa estupidez estatizada, que grassa pela população, dar-se-á –
não tenho qualquer dúvida – com a conclusão dos “trabalhos”, com a entrega
à imprensa do grande e perfeito desejo partidário realizado, denominado de
“Comissão da Verdade” (o que já pressupõe, a priori, que não há incertezas
ou ambiguidades, mas apenas há uma “verdade”, sujeita às conclusões,
tiradas – vejam bem – por uma comissão encarregada de verificar questões
históricas e que, por um acaso do destino, não contém um só historiador em
sua equipe, mas apenas juízes, advogados e uma psicanalista...). Onde
ficaram os crimes cometidos pelos terroristas, a tortura e as mortes de
brasileiros e estrangeiros, feitas de forma suja e covarde, que hoje se
aninham entre os braços (e canetas) acolhedores de inúmeros mentirosos?
Onde está o contexto histórico, onde está o fato de que havia uma guerra
acontecendo – não num sentido figurado, mas muito real – contra golpistas
e ladrões que tinham, como único objetivo, transformar o Brasil em uma
segunda Cuba, outro lixo pseudo-comunista cuja maior virtude é,
unicamente, a escravidão? Ah, que a memória seja resgatada enquanto temos
tempo, pois ele se esgota a olhos vistos e os bons combatentes estão,
todos, sob a mira dos hipócritas e demagogos...
Tudo que se passa neste país está se tornando, por demais, previsível.
Pesquisa criteriosa, atenta aos fatos e aos documentos, e interpretação
isenta, não podem ocorrer em uma situação na qual as cartas estão
marcadas, desde o princípio. Não interessa qual seja o discurso, será
dito, uma e outra vez, e mais uma vez, apenas mais do mesmo, não tenham
dúvidas, com base nas cartilhas bem constituídas – e ilustradas, para que
todos os iletrados fanatizados possam entender – dos interesses alheios,
bem distantes do que realmente importa à nação. A Esquerda reacionária,
imaculada e santificada, que vem se constituindo como um mármore precioso
e intocável no Brasil, e que coloca em xeque o futuro de nossos filhos e
netos, não pode mais ser vista como um mero problema. Ela é o inimigo, e
como tal, deve ser combatida. Sem piedade. Os critérios de moralidade
devem ser iguais, para ambos os lados, e não ficarem subordinados aos
desejos de alguns analfabetos funcionais cuja única base de conhecimento
científico pode ser identificada como “opinião”. Ainda por cima, “furada”.
Essa obviedade da ignorância e da manipulação, que nos marca como um
estigma infecto, tem que ser abandonada, de uma vez por todas.
Que nos sirva de lição. Mais alguns episódios desses e nós correremos o
risco de, simplesmente, não termos mais História.

* O autor tem formação em História e é fundador e responsável pelo Núcleo
de Estudos de História Militar Vae Victis. É Acadêmico da Federação das
Academias de História Militar Terrestre do Brasil (FAHIMTB), ocupando a
Cadeira nº 14 - Gen Francisco de Paula Cidade - e membro do Instituto de
História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS). É autor da obra
“Kamikaze: as Invasões Mongóis e as Origens do Vento Divino”.
VAE VICTIS/montedo.com "


Espero que o Historiador tenha respondido seu questionamento. Caso
contrário, estou a sua disposição. no Centro de Comunicação Social do
Exército Brasileiro.

Atenciosamente,

Cel Herculano
Ch Divisão de Produção e Divulgação do CCOMSEx

"Passo da Pátria" - Acervo do 18° BlMtz, Sapucaia do Sul/RS

passo da pátria

 

Passo da Pátria


 Poderoso, o Exército Aliado concentrou 65000 soldados em torno de Corrientes, na margemsul do rio Paraná. Enxergavam na margem oposta o forte paraguaio de Itapiru. A invasão poderia ser por ali. Mas o local exato do desembarque em território inimigo foi definido somente dias antes do ataque, depois de reconhecimentos mais precisos.


 Ao invés de atingir áreas próximas a Itapiru ou Passo da Pátria, na outra banda do rio Paraná, chegariamos pela margem esquerda do rio Paraguai, quase na confluência desses dois rios. O local exato chamava-se Atajo.


Iludimos o inimigo com intensos fogos partidos da ilha Cabrita e de navios da esquadra sobre Itapiru e Passo da Pátria. Os navios cruzaram o rio Paraná perpendicularmente, só manobrando para oeste a meio caminho, seguindo à toda força para Atajo. Eram nove da manhã de 16 de abril de 1865.


 Quem primeiro pôs os pés em território guarani foi Osorio, acompanhado de alguns auxiliares e de seu piquete, 22 homens ao todo. Reconheceu rapidamente o terreno em torno, vadeou com água pela paleta um pequeno banhado e, a trote vivo, embrenhou-se no desconecido hostil.


 Depois de conquistada uma ampla cabeça de ponte o Exército Aliado prosseguiu e, em dez dias, 65000 homens cruzaram o rio. Demorou ainda mais uns dias a passagem da imensa impedimenta do gado a pé, da munição, da forragem etc...


 O quadro aqui reproduzido retrata o 13° Batalhão de Infantaria de Linha, uma das primeiras unidades a saltar para a terra firme e a seguir a vanguarda de Osorio até  Itapiru e Passo da Pátria. Alimenta-lhes a coragem o exemplo magnífico. Vê-se, ao fundo, paralelos à margem do Paraná, os mastros dos navios onde, embarcados, chegaram os demais irmãos de armas. Um marinheiro, em terra firme, assinala com a bandeirolas a letra "E", ponto exato onde deveria chegar a infantaria da 1ª Divisão do Gen Argolo.


Retirado do Livro Episódios Militares Texto Página n° 62 e Imagem Página n° 63


A Razão dessa reprodução está neste Link:  http://paucuscritical.wordpress.com/2014/05/06/pintura-do-coronel-estigarribia-retratando-o-13o-batalhao-de-infantaria-em-acao-na-campanha-do-paraguai/

segunda-feira, 5 de maio de 2014 04:13

O psiquiatra Lyle Rossiter nos comprova que o esquerdismo é uma doença mental

O psiquiatra Lyle Rossiter nos comprova que o esquerdismo é uma doença mental.





Geralmente vemos esquerdistas se referirem a quem é da direita como um “louco da direita”, e daí por diante. O problema é que a crença da direita é coerente até com o que a teoria da evolução tem a nos dizer. Enquanto isso, a crença esquerdista é baseada em quê? É isso que começamos a investigar de uma forma mais clínica a partir do livro The Liberal Mind: The Psychological Causes of Political Madness, de Lyle Rossiter, lançado em 2011.

Conforme a review da Amazon, já notamos a paulada que será dada nos esquerdistas:

Liberal Mind traz o primeiro exame profundo da loucura política mais relevante em nosso tempo: os esforços da esquerda radical para regular as pessoas desde o berço até o túmulo. Para salvar-nos de nossas vidas turbulentas, a agenda esquerdista recomenda a negação da responsabilidade pessoal, incentiva a auto-piedade e outro-comiseração, promove a dependência do governo, assim como a indulgência sexual, racionaliza a violência, pede desculpas pela obrigação financeira, justifica o roubo, ignora a grosseria, prescreve reclamação e imputação de culpa, denigre o matrimônio e a família, legaliza todos os abortos, desafia a tradição social e religiosa, declara a injustiça da desigualdade, e se rebela contra os deveres da cidadania. Através de direitos múltiplos para bens, serviços e status social não adquiridos, o político de esquerda promete garantir o bem-estar material de todos, fornecendo saúde para todos, protegendo a auto-estima de todos, corrigindo todas as desvantagens sociais e políticas, educando cada cidadão, assim como eliminando todas as distinções de classe. O esquerdismo radical, assim, ataca os fundamentos da liberdade civilizada. Dadas as suas metas irracionais, métodos coercitivos e fracassos históricos, juntamente aos seus efeitos perversos sobre o desenvolvimento do caráter, não pode haver dúvida da loucura contida na agenda radical. Só uma agenda irracional defenderia uma destruição sistemática dos fundamentos que garantem a liberdade organizada. Apenas um homem irracional iria desejar o Estado decidindo sua vida por ele, ao invés e criar condições de segurança para ele poder executar sua própria vida. Só uma agenda irracional tentaria deliberadamente prejudicar o crescimento do cidadão em direção à competência, através da adoção dele pelo Estado. Apenas o pensamento irracional trocaria a liberdade individual pela coerção do governo, sacrificando o orgulho da auto-suficiência para a dependência do bem-estar. Só um louco iria visualizar uma comunidade de pessoas livres cooperando e ver nela uma sociedade de vítimas exploradas pelos vilões.

O que temos aqui, na obra de Rossiter, é o tratamento do esquerdismo de forma clínica, por um psiquiatra forense. (Um pouco mais no site do autor do livro, e um pouco mais sobre sua prática profissional)

O modelo de mente esquerdista

O livro é bastante analítico, e, por vezes, até chato de se ler. Quem está acostumado a livros de fácil leitura de autores conservadores de direita, como Glenn Beck e Ann Coulter, pode até se incomodar. Outro livro que fala do mesmo tema é Liberalism Is a Mental Disorder: Savage Solution, de Michael Savage. Mas o livro de Savage é também uma leitura informal, embora séria. O livro de Rossiter é acadêmico, de leitura até difícil, sem muitas concessões comerciais, e de um rigor analítico simplesmente impressionante. Se não é sua leitura típica para curar insônia, ao menos o conteúdo poderoso compensa o tratamento seco e acadêmico dado ao tema.

Segundo Rossiter, a mente esquerdista tem um padrão, que se reflete tanto em um padrão comportamental, quanto um padrão de crenças e alegações. Portanto, é possível “modelar” a mente do esquerdista a partir de uma série de padrões. A partir daí, Rossiter investiga uma larga base de conhecimento de desordens de personalidade, e usa-as para modelar os padrões de comportamento dos esquerdistas. Segundo Rossiter, basta observar o comportamento de um esquerdista, mapear suas crenças e ações, e compará-los com os dados científicos a respeito de algumas patologias da mente. A mente esquerdista pode ser classificada como um distúrbio de personalidade por que as crenças e ações resultantes deste tipo de mentalidade se encaixam com exatidão no modelo psiquiátrico do distúrbio de personalidade. As análises de Rossiter são feitas tanto nos contextos individuais (a crença do cidadão esquerdista em relação ao mundo), como nos contextos corporativos (ação de grupo, endosso a políticos profissionais, etc.).

Rossiter nos lembra que a personalidade é socializada pelos pais e pela família, como uma parte do desenvolvimento infantil. Mesmo com a influência do ambiente escolar, são os pais que preparam a criança para o futuro. A partir disso, ele avalia o que é um desenvolvimento sadio, para desenvolver uma personalidade apta a viver em um mundo orientado a valorização da competência, dentro do qual essa personalidade deverá reagir. Uma personalidade sadia reagiria bem a esse mundo já sem a presença dos pais, enquanto uma personalidade com distúrbio não conseguiria o mesmo sucesso. Em cima disso, Rossiter avalia a personalidade desenvolvida com os itens da agenda esquerdista, demonstrando que muitos itens dessa agenda estão em oposição ao desenvolvimento sadio da personalidade.

Para o seu trabalho, Rossiter classifica os esquerdistas em dois tipos: benignos e radicais. Os radicais são aqueles cujas ações (agenda) causam dano a outros indivíduos. De qualquer forma, os esquerdistas benignos (seriam os moderados) dão sustentação aos esquerdistas radicais.

Rossiter define o homem como uma fonte autônoma de ação, ao mesmo tempo em que está envolvido em relações, como as econômicas, sociais e políticas. Isto é definido por Rossiter como a Natureza Bipolar do Homem, pois mesmo que ele seja capaz de ação independente, também é restrito pelo contexto social, na cooperação com os outros. A partir dessa constatação, tudo o mais flui. Para permitir que o homem seja capaz de operar com sucesso em seu ambiente natural, deve existir um desenvolvimento adequado da personalidade. Este desenvolvimento da personalidade surge a partir dos outros, idealmente a mãe e a família.

Outro ponto central: toda a análise de Rossiter é feita no contexto de uma sociedade livre, não de uma sociedade totalitária. Portanto, ele avalia o quão alguém é sadio em termos de personalidade para viver em uma sociedade democrática, e não em uma sociedade formalmente totalitária, como Coréia do Norte, Cuba ou China, por exemplo.

Competência em uma sociedade livre

Fica claro que não devemos esperar de Rossiter avaliação sobre um modelo de personalidade para toda e qualquer sociedade, pois ele é bem claro em seu intuito: desenvolver e estudar personalidades competentes para a vida em uma sociedade livre. A manutenção de tal sociedade requer regras para existir, que devem ser codificadas em leis, hipóteses, assim como regras do senso comum.

Nesse contexto, as habilidades a seguir são aquelas de um adulto competente em uma sociedade com liberdade organizada:

Iniciativa – Fazer as coisas acontecerem.
Atuação – Agir com propósito.
Autonomia – Agir independentemente.
Soberania- Viver independentemente, através da tomada de decisão competente.
Rossiter define os direitos naturais do homem, para uma pessoa adulta vivendo em uma sociedade de liberdade organizada. Estes compreendem o exercício, conforme qualquer um escolher, das habilidades selecionadas acima, todas elas sujeitas às restrições necessárias para uma sociedade com paz e ordem. Assim, direitos naturais resultam da combinação de natureza humana e liberdade humana. Natureza humana significa viver como alguém quiser, sujeito as restrições necessárias para paz e ordem.

Considerando estes atributos humanos, Rossiter define como uma ordem social adequada, aquela que possui os seguintes aspectos:

Honra a soberania do indivíduo
Respeita a liberdade do indivíduo.
Respeita a posse de propriedade e integridade dos contratos.
Respeita o princípio da igualdade sob a lei.
Requer limites constitucionais, para evitar que o governo viole os direitos naturais.
Os aspectos acima são avaliados na perspectiva do indivíduo, não de grupos ou classes, em um processo relacionado à individuação, conceito originado em Jung. Neste processo, o ser humano evolui de um estado infantil de identificação para um estado de maior diferenciação, o que implicará necessariamente em uma ampliação da consciência. A partir daí, surge cada vez mais o conhecimento de si-mesmo, em detrimento das influências externas. Eventuais resistências à individuação são causas de sofrimento e distúrbios psiquícos.

Segundo Rossiter, o indivíduo adulto que passou adequadamente pelo processo de individuação assume de forma coerente seu direito a vida, liberdade e busca da felicidade. Mesmo assim, isso não significa que ele pode fazer o que quiser, pois deve respeitar o individualismo dos outros e interagir com eles através da cooperação voluntária. Assim, o individualismo deve ser associado com mutualidade, para o desenvolvimento de um adulto competente para viver em uma sociedade de liberdade organizada.

Rossiter estuda com afinco as características de desenvolvimento do invidíduo, de acordo com regras pelas quais ele pode viver em uma sociedade de liberdade organizada, e lista sete direitos individuais do cidadão comum, dentro dos quais ele pode exercitar sua autonomia, livre da interferência do governo:

Direito de auto-propriedade (autonomia)
Direito de primeira posse (para controlar propriedade que não tenha sido de posse de ninguém antes)
Direito de posse e troca (manter, trocar ou comercializar)
Direito de auto-defesa (proteção de si próprio e da proriedade)
Direito de compensação justa pela retirada (a partir do governo)
Direito a acesso limitado (a propriedade dos outros em emergências)
Direito a restituição (por danos a si próprio ou propriedade)
Estes são normalmente chamados de direitos naturais, direitos de liberdade ou direitos negativos. O governo deve ser estruturado para proteger estes direitos, e precisa ser estruturado de forma que não infrinja-os. A obrigação do governo em uma sociedade de liberdade organizada envolve implementar e sustentar estas regras para proteger o cidadão de infrações cometidas tanto por outros como pelo próprio governo.

Eis que surge o problema da mente esquerdista, que quer atacar basicamente todos os pilares acima. Em cima disso, Rossiter levanta as crenças da mente esquerdista, que, juntas, dão um fundamento do modelo da mente deles:

Modelos sociais ideais tradicionais estão ultrapassados e não se aplicam mais.
A direção do governo é melhor do que ter os cidadãos tomando conta de si próprios.
A melhor fundação política de uma sociedade organizada ocorre através de um governo centralizado.
O objetivo principal da política é alcançar uma sociedade ideal na visão coletiva.
A significância política do invidíduo é medida a partir de sua adequação à coletividade.
Altruísmo é uma virtude do estado, embutida nos programas do estado.
A soberania dos indivíduos é diminuída em favor do estado.
Direitos a vida, liberdade e propriedade são submetidos aos direitos coletivos determinados pelo estado.
Cidadãos são como crianças de um governo parental.
A relação do indivíduo em relação ao governo deve lembrar aquela que a criança possui com os pais.
As instituições sociais tradicionais de matrimônio e família não são muito importantes.
O governo inchado é necessário para garantir justiça social.
Conceitos tradicionais de justiça são inválidos.
O conceito coletivista de justiça social requer distribuição de riqueza.
Frutos de trabalho individual pertencem à população como um todo.
O indivíduo deve ter direito a apenas uma parte do resultado de seu trabalho, e esta porção deve ser especificada pelo governo.
O estado deve julgar quais grupos merecem benefícios a partir do governo.
A atividade econômica deve ser cuidadosamente controlada pelo governo.
As prescrições do governo surgem a partir de intelectuais da esquerda, não da história.
Os elaboradores de políticas da esquerda são intelectualmente superiores aos conservadores.
A boa vida é um direito dado pelo estado, independentemente do esforço do cidadão.
Tradições estabelecidas de decência e cortesia são indevidamente restritivas.
Códigos morais, éticos e legais tradicionais são construções políticas.
Ações destrutivas do indivíduo são causadas por influências culturais negativas.
O julgamento das ações não deve ser baseado em padrões éticos ou morais.
O mesmo vale para julgar o que ocorre entre nações, grupos éticos e grupos religiosos.
Como tudo na vida, o aceite de crenças tem consequências. No caso do aceite das crenças esquerdistas, consequências incluem:

Dependência do governo, ao invés de auto-confiança.
Direção a partir do governo, ao invés da auto-determinação.
Indulgência e relativismo moral, ao invés de retidão moral.
Coletivismo contra o individualismo cooperativo.
Trabalho escravo contra o altruísmo genuíno.
Deslocamento do indivíduo como a principal unidade social econômica, social e política.
A santidade do casamento e coesão da família prejudicada.
A harmonia entre a família e a comunidade prejudicada.
Obrigações de promessas, contratos e direitos de propriedade enfraquecidos.
Falta de conexão entre premiações por mérito e justificativa para estas premiações.
Corrupção da base moral e ética para a vida civilizada.
População polarizada em guerras de classes através de falsas alegações de vitimização e demandas artificiais de resgate político.
A criação de um estado parental e administrativo idealizado, dotado de vastos poderes regulatórios.
Liberdade invididual e coordenação pacífica da ação humana severamente comprometida.
Aliás, eu acho que Rossiter esqueceu de consequências adicionais como: (15) Aumento do crime, devido a tolerância ao crime, e (16) Incapacidade de uma base lógica para que a sociedade sequer tenha condição de julgar o status em que se encontra.

Por que a mente esquerdista é uma patologia?

Para Rossiter, a melhor forma de avaliar a mente do esquerdista é a através dos valores que ele tem, e os que ele rejeita. Mais:

Como todos os outros seres humanos, o esquerdista moderno revela seu verdadeiro caráter, incluindo sua loucura, nos valores que possui e que descarta. De especial interesse, no entanto, são os muitos valores sobre os quais a mente esquerdista não é apaixonada: sua agenda não insiste em que o invidívuo é a principal unidade econômica, social e política, ele não idealiza a liberdade individual em uma estrutura de lei e ordem, não defende os direitos básicos de propriedade e contrato, não aspira a ideais de autonomia e reciprocidade autênticas. Ele não defende a retidão moral ou sequer compreende o papel crítico da moralidade no relacionamento humano. A agenda esquerdista não compreende uma identidade de competência, nem aprecia sua importância, e muito menos avalia as condições e instituições sociais que permitam seu desenvolvimento ou que promovam sua realização. A agenda esquerdista não compreende nem reconhece a soberania, portanto não se importa em impor limites estritos de coerção pelo estado. Ele não celebra o altruísmo genuíno da caridade privada. Ele não aprende as lições da história sobre os males do coletivismo.

Rossiter diz que as crianças não nascem com este “programa”, que é adquirido especialmente durante o aprendizado escolar. Em resumo: um adulto, competente para operar em uma sociedade de liberdade organizada, na maior parte das vezes adquire estes valores dos pais e da família, mas um esquerdista radical não.

Basicamente, o esquerdismo pode ser caracterizado como uma neurose, baseada nos traumas do relacionamento com a família durante o desenvolvimento da personalidade. Sendo uma neurose de transferência, ela compreende as projeções inconscientes das psicodinâmicas da infância nas arenas políticas da vida adulta. É o resultado de uma falha no treino da criança nos elementos psicodinâmicos básicos de um adulto, competente para viver em uma sociedade de liberdade organizada. (Obviamente, um esquerdista jamais irá reconhecer as “fendas” em seu desenvolvimento de criança até um adulto)

Rossiter nos diz mais:

Sua neurose é evidente em seus ideais e fantasias, em sua auto-justiça, arrogância e grandiosidade, na sua auto-piedade, em suas exigências de indulgência e isenção de prestação de contas, em suas reivindicações de direitos, em que ele dá e retém, e em seus protestos de que nada feito voluntariamente é suficiente para satisfazê-lo. Mais notadamente, nas demandas do esquerdista radical, em seus protestos furiosos contra a liberdade econômica, em seu arrogante desprezo pela moralidade, em seu desafio repleto de ódio contra a civilidade, em seus ataques amargos à liberdade de associação, em seu ataque agressivo à liberdade individual. E, em última análise, a irracionalidade do esquerdista radical é mais aparente na defesa do uso cruel da força para controlar a vida dos outros.

Agora fica mais fácil entender por que os esquerdistas são tão frustrados e raivosinhos em suas interações, não?

Os cinco déficits principais do esquerdista

Um esquerdista apresenta, segundo Rossiter, cinco principais déficits, cada um mais evidente nas diversas fases do desenvolvimento, desde os primeiros meses após o nascimento, até a entrada da fase adulta.

Confiança básica: O primeiro déficit relaciona-se a confiança básica. Isto é, a falta de confiança nos relacionamentos entre pessoas por consentimento mútuo. Por isso, o esquerdista age como se as pessoas não conseguissem criar boas vidas por si próprios através da cooperação voluntária e iniciativa individual. Por isso, colocam toda essa coordenação nas mãos do estado, que funciona como um substituto para os pais. Se a criança não consegue conviver com os irmãos, precisa de pais como árbitros. Este déficit inicia-se no primeiro ano de vida. As interações positivas de uma criança com a mãe o introduzem a um mundo de relacionamento seguro, agradável, mutuamente satisfatório e a partir do “consentimento” entre ambas as partes. Mas caso exista um relacionamento anormal e abusivo na infância, algo de errado ocorre, e essa aquisição de confiança básica é profundamente comprometida. Lembremos que a ingenuidade é problemática, mas o esquerdista é ingênuo perante o governo, que tem mais poder de coerção, enquanto suspeita dos relacionamentos humanos não abitrados pelo governo.

Autonomia: Após os primeiros 15 meses, uma criança começa a incorporar os fundamentos de autonomia, auto-realização, assim como fundamentos de mutualidade, ou auto-realização (assim como realização dos outros). A partir dessa fase, a criança começa a agir por si própria para ter suas necessidades satisfeitas, de acordo com aqueles que cuidam dela. Junto com a ideia de autonomia, surgem ideias como auto-confiança, auto-direção e auto-regulação. A criança “mimada”, que cresce dependente do excesso de indulgência dos pais é privada das virtudes de auto-confiança e auto-controle e de atitudes necessárias para cooperação com os outros.

Iniciativa: No desenvolvimento normal, esta é a capacidade de se iniciar bons trabalhos para bons propósitos, sendo desenvolvida nos primeiros quatro ou cinco anos da vida de uma criança. No caso da falta de iniciativa, há falta de auto-direção, vontade e propósito, geralmente buscando relacionamentos com os outros de forma infantil, sempre pedindo por condescendência, ao invés de lutar para ser respeitado. Pessoas como esta personalidade normalmente assumem um papel infantil em relação ao governo, votando para aqueles que prometem segurança material através da obrigação coletiva, ao invés de votar naqueles comprometidos com a proteção da liberdade individual. A inibição da iniciativa pode ocorrer por culpa excessiva adquirida na infância, surgindo, por instância, do completo de Édipo.

Diligência: Assim como a iniciativa é a habilidade de iniciar atos com boas metas, diligência é a habilidade para completá-los. A criança, no seu desenvolvimento escolar, se torna apta a completar suas ações de forma cada vez mais competente. Na fase da diligência, a criança aprende a fazer e realizar coisas e se relacionar de formas mais complexas com pessoas fora de seu núcleo familiar. A meta desta fase é o desenvolvimento da competência adulta. É a era da aquisição da competência econômica e da socialização. Nessa fase, se aprende a convivência de acordo com códigos aceitos de conduta, de acordo com as possibilidades culturais de seu tempo, de forma a canalizar seus interesses na direção da cooperação mútua. Quando as coisas não vão muito bem, surgem desordens comportamentais, uso de drogas, ou delinquência, assim como o surgimento de ações que sabotam a cooperação. A tendência é a geração de um senso de inferioridade, assim como déficits nas habilidades sociais, de aprendizado e identificações construtivas, que deveriam ser a porta de entrada para a aquisição da competência adulta. Atitudes que surgem destas emoções patológicas podem promover uma dependência passiva comportamental como uma defesa contra o medo diante das relações humanas, vergonha, ou ódio.

Identidade: O senso de identidade do adolescente é alterado assim que ele explora várias personas, múltiplas e as vezes contraditórias, na construção de seu self. Ele deve se confrontar com novos desafios em relação ao balanço já estabelecido entre confiança e desconfiança, autonomia e vergonha, iniciativa e culpa, diligência e inferioridade. Esta fase testa a estabilidade emocional que foi desenvolvida pela criança, assim como sua racionalidade, sendo de adequação e aceitabilidade, superação de obstáculos, e o aprofundamento das habilidades relacionais. O desenvolvimento desta identidade adulta envolve o risco percebido de acreditar nas instituições sociais. O adulto quer uma visão do mundo na qual possa acreditar. Isto é especialmente importante se ele sofreu formas de abuso anteriormente. Sua consciência ampliada de quem ele é facilita uma integração entre suas identidades do passado e do presente com sua identidade do futuro. Nesta fase do desenvolvimento o jovem pode ser vítima das ofertas ilusórias do esquerdismo. É a fase “final” da escolha.

Uma cura para o esquerdismo?

Com uma identidade mantida por uma série de neuroses, o esquerdista não consegue mais assumir responsabilidades pelos seus atos, e muito menos pelas consequências de suas ações. Tende a se fazer de vítima para conseguir o que quer, e não se furta em mentir para conseguir seus objetivos. É quando podemos questionar: há uma cura para isso tudo? Possivelmente, mas a questão é que o esquerdista deve buscar ajuda por si próprio, mas quanto mais ele estiver recebendo reforço de seus grupos, menos vontade ele terá para fazê-lo. Ao contrário, mesmo com tantos déficits e tamanhos delírios, ele sempre julgará estar com a razão.

Diante disso, quem pode fazer algo pelos esquerdistas são os direitistas, mas isso só pode acontecer pela via da refutação e do desmascaramento de suas ações. Incapazes de julgarem seus próprios atos, jamais se deve confiar no auto-julgamento de um esquerdista. Todas as auto-rotulagens e outro-rotulagens tendem a ser mentirosas, assim como seus argumentos. A refutação de uma parte externa, não contaminada pela ideologia esquerdista, é a única alternativa que pode dar um fio de esperança ao esquerdista.

Entretanto, mesmo que ainda exista esperança para o esquerdista, os maiores afetados são os não-esquerdistas, que possuem suas vidas impactadas por suas crenças. Por isso, as nossas ações não devem ser realizadas primeiramente em prol de salvar os esquerdistas de suas patologias (envergonhando-o, por suas mentiras, assim como denunciando suas chantagens emocionais) , mas sim por salvar-nos das consequências de suas neuroses e psicoses.

Nesse intento, entender por que eles achem assim, como eles se sentem, e o que os tornou assim, passa a ser essencial. Neste ponto, a obra de Lyle Rossiter é simplesmente um achado.

sábado, 3 de maio de 2014 23:38

1984 - George Orwell (Filme)

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=Fkc7hsnkytg&w=560&h=315]


Filme Baseado na Obra 1984 de
George Orwell:


Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O'Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que "só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro".
Quando foi publicada em 1949, poucos meses antes da morte do autor, essa assustadora distopia datada de forma arbitrária num futuro perigosamente próximo logo experimentaria um imenso sucesso de público. Seus principais ingredientes - um homem sozinho desafiando uma tremenda ditadura; sexo furtivo e libertador; horrores letais - atraíram leitores de todas as idades, à esquerda e à direita do espectro político, com maior ou menor grau de instrução. À parte isso, a escrita translúcida de George Orwell, os personagens fortes, traçados a carvão por um vigoroso desenhista de personalidades, a trama seca e crua e o tom de sátira sombria garantiram a entrada precoce de 1984 no restrito panteão dos grandes clássicos modernos.
Algumas das ideias centrais do livro dão muito o que pensar até hoje, como a contraditória Novafala imposta pelo Partido para renomear as coisas, as instituições e o próprio mundo, manipulando ao infinito a realidade. Afinal, quem não conhece hoje em dia "ministérios da defesa" dedicados a promover ataques bélicos a outros países, da mesma forma que, no livro de Orwell, o "Ministério do Amor" é o local onde Winston será submetido às mais bárbaras torturas nas mãos de seu suposto amigo O'Brien.
Muitos leram 1984 como uma crítica devastadora aos belicosos totalitarismos nazifascistas da Europa, de cujos terríveis crimes o mundo ainda tentava se recuperar quando o livro veio a lume. Nos Estados Unidos, foi visto como uma fantasia de horror quase cômico voltada contra o comunismo da hoje extinta União Soviética, então sob o comando de Stálin e seu Partido único e inquestionável. No entanto, superando todas as conjunturas históricas - e até mesmo a data futurista do título -, a obra magistral de George Orwell ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre os excessos delirantes, mas perfeitamente possíveis, de qualquer forma de poder incontestado, seja onde for.

"O maior escritor do século XX." - Observer

"Obra-prima terminal de Orwell, 1984 é uma leitura absorvente e indispensável para a compreensão da história moderna." - Timothy Garton Ash, New York Review of Books

" A obra mais sólida e mais impressionante de Orwell." - V. S. Pritchett

A Inquisição!


Para muitos estes supostos dados de “milhões de mortes” são as provas claras e literais do obscurantismo e corrupção da Igreja católica durante a “Idade das Trevas” podemos então afirmar a veracidade destes números que pressupõem que um verdadeiro “holocausto” foi promovido por parte do clero da Igreja Católica?

É comum vermos na literatura secular, em filmes e documentários, pior nas escolas do ensino fundamental e médio e até em faculdades e universidades, a afirmativa de que a Igreja “torturou e matou milhares”, alguns dizem milhões de pessoas aniquiladas pela Inquisição. Há também diversos ambientes acadêmicos no Brasil em que é nítido tal interpretação, são muitos autores e professores universitários a partilhar dessas objeções.
É inegável a atuação da Inquisição assim como os julgamentos, qualquer contraposição é uma aberração um erro grotesco de história, a crítica veiculada neste texto é dirigida aos números de mortes e incidentes referentes aos cerca de 386 anos de atuação, deste tribunal eclesiástico.

Muitos podem até dizer que números não importam, contudo ela “matou e torturou”, a questão é que nesta situação os números representam o maior pretexto e fonte de contradições a temática, pois tendem a alimentar e propagar a ideia de uma tragédia histórica, sem controle, um crime, um perverso e criminoso ato, vindo da Igreja contra a humanidade. Não levando em conta os fatores, o contexto e as posições religiosas da época estaria correto colaborar com estas argumentações e afirmações? Teria sido uma ferramenta de perseguição e extermínio de quem ousava pensar diferente? ou trata-se de posições subjetivas oriundas do homem contemporâneo?

Vale salientar que estas sociedades eram claramente ligadas ao bem e ‘alegria social’ (Pernoud, 1997) e da religião “em função da fé cristã” (Daniel Rops, Vol. III. p. 43), tinham como ferramentas de prevenção, a condenação de grupo ou individuo, para evitar a contaminação de confusões e divisões que ruíam ‘todo o sistema e ordem social da época’ (Gonzaga, 1994) além de evitar a propagação de heresias e divisões entre os fieis na Cristandade, assim os códigos penais abraçavam e previam comumente a tortura e a morte do réu. E o povo entendia que estes eram os princípios jurídicos e inquisidores (cf. Mt 18,6-7) que evitavam a expansão de cismas e heresias.

Mas seriam verdadeiros estes indicies sobre a Inquisição? Ou é maquinação vinda dos inimigos da religião que tiram proveito não só da Inquisição ou das Cruzadas, centram-se também nos erros e faltas morais de alguns filhos da Igreja para fazê-los de “cavalo de batalha na sua guerra contra a religião e para perpetuamente as estarem lançando em rosto à Igreja.” como disse o historiador e Pe. W. Devivier, S.J. Fato que "é da natureza da Igreja provocar ira e ataque do mundo" segundo Hilaire Belloc.

A principal finalidade do artigo não é amenizar os efeitos da Instituição ou fazê-la mais branda, mas trazer a tona os fatos e verdadeiros números da referida instituição, cujos estudiosos sérios testemunham para que possamos construir uma justa interpretação do tema, sem nos veicularmos a nenhuma propaganda anticatólica.

Vamos tomar como referência as Atas do grande Simpósio Internacional sobre a Inquisição, em que 30 grandes historiadores participaram vindos de diversas confissões religiosas, para tratar historicamente da Inquisição, proposta motivada pela Igreja. O Papa João Paulo II afirmou certa vez: “Na opinião do publico, a imagem da Inquisição representa praticamente o símbolo do escândalo”. E perguntou “Até que ponto essa imagem é fiel à realidade”.

O encontro realizou-se entre os dias 29 e 31 de Outubro de 1998. Com total abertura dos arquivos da Congregação do Santo Oficio e da Congregação do Índice. As Atas deste Simpósio, foram anos depois reunidas e apresentadas ao público, sob forma de livro contendo 783 paginas, intitulado originalmente de “L’Inquisione” pelo historiador Agostinho Borromeo, professor da Universidade de La Sapienza de Roma. O mesmo historiador lembrou “Para historiadores, porem, os números têm significado” (Folha de S. Paulo, 16 junho 2004).

As atas documentais do Simpósio, já foram utilizadas em vários obras de historiadores, e continuam a ser, tais documentos são resultados de uma profunda pesquisa sobre os dados de processos inquisitoriais: as seguintes afirmações foram declaradas pelo historiador Agostinho Borromeo.

Sobre a “famigerada e terrível” Inquisição Espanhola:

“A Inquisição na Espanha celebrou, entre 1540 e 1700, 44.674 juízos. Os acusados condenados à morte foram apenas 1,8% (804) e, destes, 1,7 (13) foram condenados em “contumácia”, ou seja, pessoas de paradeiro desconhecido ou mortos que em seu lugar se queimavam ou enforcavam bonecos.”

Sobre as famosas “caças as bruxas”.

“Dos 125.000 processos de sua historia [tribunais eclesiásticos], a Inquisição espanhola condenou a morte 59 “bruxas”. Na Itália. 36 e em Portugal 4.”

E a propaganda de que “foram milhões”.

Constatou-se que os tribunais religiosos eram mais brandos do que os tribunais civis, tiveram poucas participações nestes casos, o que não aconteceu com os tribunais civis que mataram milhares de pessoas.

Sentenças de uma famoso inquisidor:

“Em 930 sentenças que o Inquisidor Bernardo Guy pronunciou em 15 anos, houve 139 absolvições, 132 penitências canônicas, 152 obrigações de peregrinações, 307 prisões e 42 “entregas ao braço secular” ([citado em] AQUINO, Felipe. Para entender a Inquisição. 1 ed. Cleofas. Lorena. 2009, p. 23).

O Simpósio conclui que as penas de morte e os processos em que se usava-se tortura, representam números pouco expressivos, ao contrario do se imaginava e foi propagado. Os dados são uma verdadeira demolição e extirpação de muitas ideias falsas e fantasiosas sobre a Inquisição.

“Hoje em dia, os historiadores já não utilizam o tema da inquisição como instrumento para defender ou atacar a Igreja. Diferentemente do que antes sucedia, o debate se encaminhou para o ambiente histórico com estatísticas sérias” (Historiador Agostinho Borromeo, presidente do Instituto Italiano de Estudos Ibéricos: AS, 1998).

Bom que tudo isto tem mudado é sinal de esperança, tomara que haja uma nova reconstrução “hermenêutica”, sendo esta necessidade histórica. Que com uma justa crítica acurada, superem-se as ambiguidades historiográficas.

Pena que as correntes históricas penduram-se e os teóricos antigos, dizem eles os “conceituados” continuam a ser as referencias “fidelíssimas”, assim na prática pedagógica e histórica; seja superior (acadêmica) ou (média e fundamental) ensinos públicos, continua à ritualista tradição a-histórica, não transparente sobre os acontecimentos e de tom feiticista e alienado, incluindo dentre destes, muitos estudiosos, professores, e jornalistas brasileiros e do resto do mundo. “Há milhões de pessoas que odeiam o que erroneamente supõe o que seja a Igreja Católica” (Bispo americano, John Fulton Sheen).

Referencias:

AQUINO, Felipe. Para entender a Inquisição. 1º ed. Cleofas. Lorena. 2009.

DEVEVIER, W. A Historia da Inquisição, curso de apologética cristã. Melhoramentos, São Paulo, 1925.

L’INQUISIONI. Atas do Simpósio sobre a Inquisição, 1998.

PERNOUD, Régine. A Idade Média: Que não nos ensinaram. Ed. Agir, SP, 1964.

ROPS. Henri-Daniel. A Igreja das Catedrais e das Cruzadas. Vol. III. Ed. Quadrante, São Paulo. 1993.

sexta-feira, 2 de maio de 2014 13:51

Operação Monte Pollino está conectada com a Operação Lava-Jato!

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Processo completo: http://blogs.estadao.com.br/fausto-macedo/files/2014/04/9613-den%C3%BAncia_tr%C3%A1fico-Op_Lava_Jato.pdf

PT e a Máfia Italiana e as conexões...

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DOLEIRA BRASILEIRA PRESA NA ESPANHA REVELA LIGAÇÃO DO DINHEIRO DESVIADO DA PETROBRAS E OUTROS ÓRGÃOS DO GOVERNO PETISTA NO FINANCIAMENTO DO TRÁFICO DE COCAÍNA DA MÁFIA ITALIANA NDRANGHETTA






Está presa na Espanha a doleira brasileira Maria de Fátima Stocker, gaúcha de 41 anos, nascida na município de Vicente Dutra, mas que tem os parentes morando no município de Parobé, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Maria de Fátima Stocker está presa na Penitenciária Madrid V - Soto Mayor, na Espanha, há cerca de 15 dias. Mária de Fátima Stocker foi presa pela Interpol, em uma operação na qual participaram representantes das polícias especiais da Espanha, Suiça, Inglaterra e Itália.
Quem encaminhou à Interpol o pedido para a sua prisão foi a Polícia Federal de Santos, no litoral paulista.
A investigação que acabou levando até o pedido de prisão dela, deferido pela Justiça Federal, foi iniciativa após um alerta da polícia italiana a respeito do tráfico de duas toneladas mensais de cocaína pura, originária do Peru e da Bolívia, promovido pela máfia italiana Ndranghetta.
Os traficantes peruanos e bolivianos ingressavam no porto de Santos à noite, arrombavam contêineres com destino a portos europeus e colocavam a carga de cocaína dentro deles. Depois avisavam seus comparsas da mafia Ndranghetta para invadir navio na Itália e resgatar a cocaína de dentro dos contêineres.
A Ndranghetta pagava para a doleira Maria de Fátima Stocker, que passava aviso ao doleiro Alberto Youssef, avisando que já estava com o dinheiro, e que ele podia passar o valor correspondente, no Brasil, aos traficantes donos da cocaína pura. Onde o doleiro Youssef levantava o dinheiro para financiar os pagamentos do tráfico de cocaína? Junto com seus relacionamentos no PT e no governo petista, nos desvios de recursos públicos, da Petrobras e de outros órgãos governamentais, como no Ministério da Saúde.
A operação de investigação internacional levou mais de dois anos. Nesse ínterim, foram barradas algumas das exportações mensais de duas toneladas de cocaína pelo porto de Santos. Então a máfia Ndrangheta tentou transferir suas operações de embarque da droga para o Amapá, onde mergulhares enviados da Itaília tratavam de afixar a carga ao casco de navios. Uma dessas cargas foi mal afixada e boiou, alertando a Polícia Federal. Os mergulhadores tiveram tempo para fugir.
Em Santos, o alerta da polícia italiana gerou a Operação Monte Pollino, que se conectou com a Operação Lava-Jato.
A doleira Maria de Fátima Stocker é uma mulher que saiu do Brasil e foi morar na Suiça. Lá, conheceu um executivo de banco suiço e passaram a viver juntos. Ela adotou os filhos do suiço e adquiriu a cidadania da Suiça. Ao se separarem, ela foi morar em Londres, onde também mora uma irmã sua, casada com iraniano.
As duas já eram monitoradas pelos serviços secretos norte-americanos, especialmente a NSA (National Security Agency). Foi a NSA que avisou os serviços policiais italianos, e estes avisaram a Polícia Federal brasileira.
A Polícia Federal, no Brasil, passou a investigar uma operação de tráfico de cocaína e bateu de frente com um gigantesco esquema de desvio de recursos públicos no governo petista de Dilma Rousseff e na maior estatal brasileira, a Petrobras, gerando recursos que serviam para financiar o tráfico internacional de cocaína.
Este cenário talvez ajude a compreender a grande irritabilidade que se apoderou do governo da petista Dilma Rousseff contra o governo americano e o presidente Obama, inclusive com o cancelamento de visita oficial à Casa Branca. Agora, as duas operações foram deflagradas praticamente ao mesmo tempo, uma no Brasil e outra nos países europeus.
Maria de Fátima Stocker deverá ser defendido na Justiça Federal brasileira pelo advogado Eduardo Jobim, de Santa Maria.


Link Interpol: http://www.interpol.int/notice/search/wanted/2014-16094


Retirado do Blog: http://poncheverde.blogspot.com.br/2014/05/doleira-brasileira-presa-na-espanha.html

quinta-feira, 1 de maio de 2014 06:27

URSS, O Comunismo e o seu "Esquecido"* Holocausto!

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[vimeo 6377690 w=500 h=341] "Para que o Mal prevaleça, basta que os Homens de Bem nada façam‏"


Da ocultação à omissão que jorraram os litros de sangue dos  inocente!  -Grifo meu-.*

Sete milhões de mortos que o mundo esqueçeu


By Eric Margolis*


“Uma morte é uma tragédia, milhões mera estatística”. Josef Stalin
Cinco anos atrás, escrevi sobre o esquecido Holocausto na Ucrânia. Fiquei surpreso ao receber várias mensagens de jovens americanos e canadenses de origem ucraniana me revelando que, até lerem minha coluna, nada conheciam sobre o genocídio de 1932-33 no qual o regime de Josef Stalin matou sete milhões de ucranianos e enviou outros dois milhões para campos de concentração. Como, perguntava me, poderia tal amnésia histórica afligir a tantos? Para judeus e armênios, os genocídios que seus povos sofreram são lembranças vivas que ainda influenciam seus cotidianos. Mesmo hoje, no 70º. aniversário da destruição de um quarto da população ucraniana, aquele crime gigantesco quase desapareceu no buraco negro da história.
O mesmo ocorre com o extermínio dos cossacos do Don, pelos comunistas, na década de 1920, dos alemães do Volga em 1941 e as execuções em massa e deportações para campos de concentração de lituanos, letões, estonianos e poloneses. Ao final da Segunda Guerra, os “gulag” de Stalin mantinham 5,5 milhões de prisioneiros, 23% deles ucranianos e 6% bálticos.
Quase desconhecido é o genocídio de dois milhões de muçulmanos de povos da ex-URSS: chechenos, inguchétios, tadjiques, tártaros da Criméia, basquires e casaques. Os guerrilheiros que lutam pela independência da Chechênia e que hoje são rotulados de “terroristas” por Estados Unidos e Rússia são netos dos sobreviventes dos campos de concentração soviéticos. Adicione-se a esta lista de atrocidades esquecidas o assassinato, na Europa Oriental, entre 1945 e 1947, de pelo menos dois milhões de alemães étnicos, a maioria deles mulheres e crianças, e a violenta expulsão de mais 15 milhões de alemães, quando dois milhões de meninas e mulheres alemãs foram estupradas.
Dentre estes crimes monstruosos, a Ucrânia aparece como a maior vítima em termos de números. Stalin declarou guerra ao seu próprio povo em 1932, ao enviar os comissários V. Molotov e Lazar Kaganovitch 9judeu9 e o chefe da NKVD (polícia secreta) Genrikh Yagoda para esmagar a resistência de fazendeiros ucranianos à coletivização forçada. A Ucrânia foi isolada. Todas as reservas de alimentos e animais foram confiscadas. Os esquadrões da morte da NKVD assassinavam “elementos antipartido”. Furioso porque poucos ucranianos estavam sendo executados, Kaganovitch – em tese o Adolf Eichmann da União Soviética – estabeleceu uma cota de 10.000 execuções por semana. Oitenta por cento dos intelectuais ucranianos foram assassinados. Durante o áspero inverno de 1932-33, 25.000 ucranianos eram executados, por dia, ou morriam de inanição e frio. Tornou-se comum o canibalismo. A Ucrânia, diz o historiador Robert Conquest, “parecia uma versão gigante do futuro campo da morte de Bergen-Belsen.”
A execução em massa de sete milhões de ucranianos, três milhões deles crianças, e a deportação para o “gulag” de mais dois milhões (onde a maioria morreu) foi oculta pela propaganda soviética. Os ocidentais pró-comunismo, como Walter Duranty, do “New York Times”, os escritores britânicos Sidney e Beatrice Webb e o primeiro-ministro francês Edouard Herriot viajaram pela Ucrânia, mas negaram denúncias de genocídio e aplaudiram o que eles chamaram de “reforma agrária” soviética. Aqueles que se levantaram contra o genocídio foram rotulados de “agentes do fascismo”. Os governos dos EUA, Reino Unido e Canadá, contudo, estavam bem informados sobre o genocídio, mas fecharam os olhos, inclusive bloquearam grupos de ajuda que iriam para a Ucrânia.
Os únicos líderes europeus que gritaram contra os assassinatos cometidos pelos soviéticos foram, ironicamente e por razões cínicas e de autopromoção, Hitler e o ditador italiano Benito Mussolini. Como Kaganovitch, Yagoda e outros veteranos e oficiais do Partido Comunista e da NKVD eram judeus, Adolfo Hitler rotulou o comunismo como “uma conspiração judaica para destruir a civilização cristã.” Esta versão, amplamente divulgada pelo Ministério da Propaganda e Publicidade do 3° Reich (comandado por Paul Joseph Goelbels – 1897-1945), tornou-se amplamente aceita por toda uma amedrontada Europa.
Quando veio a guerra, o presidente dos EUA Franklin D. Roosevelt e o primeiro-ministro britânico Winston Churchill se tornaram aliados de Stalin, embora eles soubessem que seu regime já tinha matado pelo menos 30 milhões de pessoas muito antes que o extermínio de judeus e ciganos por Hitler tivesse sequer começado. No estranho cálculo moral de extermínios em massa, apenas os alemães foram culpados. Mesmo Stalin tendo assassinado três vezes mais gente do que Hitler, para Roosevelt ele ainda era o “Uncle Joe” (“Tio Joe”).
A aliança EUA-Reino Unido com Stalin fez deles parceiros no crime. Roosevelt e Churchill ajudaram a preservar o regime mais assassino da história, para o qual eles entregaram metade da Europa em 1945. Após a guerra, as esquerdas tentaram encobrir o genocídio soviético. Jean-Paul Sartre chegou a negar que o “gulag” tenha existido. Para os aliados ocidentais, o Nazismo era o único mal; eles não poderiam admitir serem aliados de assassinos em massa. Para os soviéticos, promover o holocausto judeu perpetuava o antifascismo e mascarava seus próprios crimes. Os judeus, inexplicavelmente, viram seu holocausto como o único. Foi a “raison d’être” de Israel.
O holocausto russo promovido por Stalin, um dos maiores crimes contra a humanidade, ainda hoje é praticamente desconhecido. Enquanto historiadores, academias, imprensa e Hollywood concentram suas atenção no holocausto judeu, ignoram a Ucrânia. Nós ainda caçamos assassinos nazistas, mas não caçamos assassinos comunistas. Há poucas fotos do genocídio ucraniano e do “gulag” stalinista, e muito poucos sobreviventes. Homens mortos não contam histórias.
A Rússia nunca perseguiu nenhum de seus assassinos em massa, como se fez na Alemanha. Mas todos nós conhecemos os crimes de Adolf Eichmann e Heinrich Himmler, e sabemos o que foi Babi Yar e Auschwitz. Mas quem lembra os assassinos em massa soviéticos Dzerzhinsky, Kaganovitch, Yagoda, Yezhov e Beria? Não fosse o escritor Alexander Solzhenitsyn, nós poderíamos nunca ter sabido dos campos da morte soviéticos como Magadan, Kolyma e Vorkuta. A todo tempo aparecem filmes sobre o terror nazista, enquanto o mal soviético some da visão ou se dissolve na nostalgia.
As almas das milhões de vítimas de Stalin ainda clamam por justiça…
* Eric Margolis é Colunista do Toronto Sun – Canadá.
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